Sabe quando você sai com os seus amigos pro bar e, de repente, percebe que nada faz sentido? Esse sentimento de desconexão com o mundo pode parecer desesperador; é quase como se você não se reconhecesse mais, como se nada mais valesse a pena. Eu sei, esse papo pode parecer depressivo, mas essa sensação de vazio existencial pode ser positiva. Bom, pelo menos, foi isso que eu aprendi com o filme Mary e Max.
Vídeo Completo: https://youtu.be/8MIGq5xNxzY
Mary e Max é uma animação que todas as pessoas deveriam assistir. A obra é uma verdadeira aula sobre a vida. Mas, na verdade, a parte mais importante de todas é que ela mostra como enfrentar a desconexão com a vida e o vazio existencial. E, muito sinceramente, esse ensinamento vale ouro.
Por muito tempo eu senti que precisava mudar quem eu era, que essa desconexão era culpa minha. E, assim, em parte eu estava certo. Era minha responsabilidade lidar com esse sentimento, só não da maneira que eu imaginava. Bom, mas, antes de eu me aprofundar nesse assunto, nada mais justo do que entender a narrativa do filme que serve de base pra nossa lição de hoje.
O Enredo de Mary e Max: Uma Amizade Diferente
A trama de Mary e Max de passa entre duas décadas, abrangendo as décadas de 1970 e 1980, e segue a vida de Mary Dinkle, uma jovem solitária e desajustada que vive na Austrália, e Max Horovitz, um homem de meia-idade com síndrome de Asperger que mora em Nova York. Mary, em busca de um amigo, decide enviar uma carta para um endereço aleatório em Nova York, e essa carta acaba nas mãos de Max.
Assim, começa uma correspondência que se estende por muitos anos, e Mary e Max compartilham suas vidas, experiências e dificuldades através das cartas. Apesar das diferenças e dos desafios pessoais que enfrentam, eles encontram conforto e apoio um no outro, desenvolvendo uma amizade verdadeira e profunda.
O filme aborda temas como solidão, amizade, aceitação e, principalmente, desconexão com o mundo. Ele lida com esses assuntos com sensibilidade, humor e uma visão única. A animação em stop-motion dá uma atmosfera peculiar ao filme, e os personagens são cativantes em sua singularidade.
O Que Fazer Com a Desconexão Com o Mundo?
Muitas vezes, eu sinto como se estivesse numa festa à fantasia, sabe? Eu olho ao redor e percebo que todos estão se divertindo, só que, quando paro pra pensar, chego a conclusão de que nada faz sentido. Sinto que, na minha vida, eu tô preso a uma fantasia e que, portanto, não consigo ser eu mesmo. E a pior parte: uma fantasia que eu mesmo criei pra mim. Por quê?
Ao longo da vida, todos nós vamos acumulando uma série de comportamentos que compõe a resposta pra pergunta “quem nós somos”. As roupas que usamos, os filmes que amamos, os artistas que nos inspiram, enfim… tudo isso se torna a nossa fantasia. E depois de acumularmos todas essas informações, precisamos viver de acordo com elas pro resto da vida. Ou seja, nós criamos a nossa própria prisão e isso, consequentemente, faz com que a gente se sinta desconectado do mundo.
No vídeo dessa semana, nós vamos analisar o filme Mary e Max e compreender qual é a melhor forma de encarar e de lidar com esse vazio existencial. O que fazer quando nos sentimos assim? A boa notícia é que há uma saída. Ela não é fácil, mas ela existe. Clique aqui e assista ao vídeo completo.