É impossível passar pela vida sem colecionar cicatrizes, tanto externas quanto internas. Todos nós estamos quebrados, de alguma forma. Por isso, parece haver uma ideia de que nós precisamos esconder essas marcas e dores. Como se houvesse algo de errado nelas. Eu também pensava assim, até que eu conheci a arte de estar quebrado como pessoa.
Vídeo Completo: https://youtu.be/g3t9bKN71dE
Você já ouviu falar sobre uma filosofia japonesa chamada Kintsugi? Essa arte – aparentemente simples, porém profunda – me ensinou a lidar com o sofrimento e com todas as dores que a vida causa. Honestamente, eu não sei como vivi tanto tempo sem conhecer essa maneira de lidar com as feridas…
O Kintsugi é uma arte de remendar potes de cerâmica quebrados, unido os pedaços com ouro. Embora pareça algo banal, a filosofia mostra que o mesmo pode ser feito com as nossas partes quebradas. A ideia é compreender que aquilo que te quebrou é justamente o que há de mais valioso em você. Dessa forma, pra que esconder algo que faz de você quem você é?
Kintsugi: como é a arte de estar quebrado como pessoa?
As suas cicatrizes são ouro. Eu entendo que essa frase, talvez, soe um tanto quanto estranha. Mas é porque nós fomos ensinados a esconder as nossas imperfeições e a ter vergonha delas. Como se elas representassem a nossa sombra, nossa parte mais íntima e falha. Entretanto, é justamente aí que o Kintsugi inverte o jogo…
No vídeo dessa semana, conto um pouco sobre a história do Kintsugi e, principalmente, sobre como aplicá-lo em nossas vidas. Essa filosofia me ajudou demais. Espero que ela possa fazer o mesmo por você. Clique aqui e assista ao vídeo.